Vida escura
Sono insone, infame
Ínfimo
O dia sobe, púrpuro e adormecido
A Lua some
O céu cinza-chumbo implora clemência
Ternura, candura, brandura
Pare! Ébano soturno
Que irrompe consigo meus sonhos maternos
Internos, infernos!
Choro de regozijo
Gozo de amargura
Traga nem que em mil anos
Nem que vão
Nem que efêmero
Impensado, amor
Apenas como Platão amei
A ti, vil e doce criatura
E como a alma ilógica que sou
Morro sem viver!
Amor noturno
Soturno
Escape, destaque-se
De ilusão vivi
Obscuro prazer, obtive do choro que provoquei
Horror!! Morro jamais!
Um comentário:
teus poemas me dão medo, às vezes.
adorocê!
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